Que tipo de líder eu quero ser?

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Por Tainah Escocard | Em parceria com Startupi

Na minha trajetória profissional eu já tive vários líderes com características das mais diversas possíveis, mas que no conjunto da obra somavam um bom resultado. Acredito que todos que têm a ambição de trabalhar em startups entendem que o crescimento de carreira pode ser mais rápido, quando comparado com um ambiente tradicional. Mas, às vezes, ele vem mais rápido do que você imaginava, o que aconteceu no meu caso. Em um ano eu saí de analista júnior para sócia e head de uma área, e por isso, essa é a pergunta que tenho feito a mim mesma, com certa frequência, nos últimos meses. Que tipo de líder eu quero ser?

Muito tem se falado sobre o papel do líder nas organizações, e eu, particularmente, tenho estudado bastante esse tema, pois imagino que ninguém tenha a pretensão de ser um líder ruim, mas isso ocasionalmente pode acontecer. Principalmente pela característica do mercado atual, em que as pessoas que ocupam esse papel tão importante, são profissionais top performance que não necessariamente têm uma habilidade em gestão de pessoas, mas sim de alcançar metas individuais.

Mudar o meu mindset para um pensamento coletivo foi o primeiro ponto para me aproximar do tipo de líder que eu almejo ser. Minha responsabilidade agora é conduzir o time para chegar aos resultados, que por sua vez não dependem mais 100% do meu trabalho e sim do conjunto. Ao meu ver, uma característica importante é liderar pelo exemplo e, para isso, é necessário estar presente, participar dos processo e ter um canal de diálogo aberto com o time, o que contribuirá para um clima organizacional mais saudável.

Sempre que eu tenho dúvidas em como agir em alguma situação, te convido a pensar como eu, como você gostaria de ser tratado? Empatia é uma característica cada vez mais necessária no mercado, assim como saber escutar, principalmente quando estamos falando das novas gerações.

Estou na construção da líder que eu quero ser, não me cobrando para ser perfeita, pois ninguém é. Mas de uma coisa eu sei, a jornada é longa, e só com resiliência e motivação, conseguimos alcançar a linha de chegada. Fico muito feliz em fazer parte de uma geração em quem posso contar com referências femininas fortes no mercado, e aproveito aqui o espaço para deixar um obrigada especial para algumas referências que eu tenho: Cristina Junqueira, Patricia Brazil, Geovana Quadros, Luiza Trajano, e mais uma dezenas de mulher incríveis.

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Mulheres ao Cubo

O #MulheresAoCubo é um programa do Cubo Itaú, mais relevante hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, para incentivar o protagonismo feminino no mercado de inovação e tecnologia por meio de troca de experiência, boas práticas e muito diálogo. Desde 2017, a instituição desenvolve a iniciativa com o objetivo de estimular o aumento da presença de mulheres em posição de destaque no ecossistema.

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