Como aplicar o design thinking na ideação de projetos?

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Solucionar problemas com inovação é um desafio e tanto, e o design thinking é uma metodologia auxiliar nessa jornada, contribuindo para o desenvolvimento de produtos e serviços disruptivos.

Aquele seu caderno de ideias não vai ganhar o mundo se ficar somente no papel, então saiba aqui como a abordagem pode colaborar na criação de projetos.

Método com foco nas percepções humanas

Esqueça fórmulas prontas. A abordagem do design thinking é centrada em indivíduos, permitindo que equipes possam desenvolver caminhos diferentes para cada problema com o qual se deparam no dia a dia do negócio.

O design thinking fortalece o desenvolvimento de soluções que envolvem os insights de todos da equipe. (Fonte: Jason Goodman/Unsplash/Reprodução)

Por isso, o processo de design thinking é influenciado pelas percepções de cada pessoa envolvida, levando a vantagens como:

  • estímulo à criatividade;
  • diversidade de propostas e ideias;
  • fomento à cocriação de soluções;
  • autonomia na tomada de decisões;
  • maior interação entre as equipes.

A união de todos os setores do negócio é um elemento importante da metodologia, que busca criar produtos e serviços para estimular o engajamento dos consumidores por meio de quatro etapas.

4 passos para gerar soluções inovadoras

Por mais que a abordagem seja influenciada por elementos humanos, existe um caminho das pedras para aplicar bem o método e chegar ao objetivo final. São as etapas:

  1. imersão — fase de pesquisa e coleta de informações para idear soluções;
  2. ideação — hora de colocar a equipe para interagir entre si, gerando insights primordiais para o processo;
  3. prototipação — de nada adianta ter ideias incríveis sem testá-las, e é essa a proposta de desenvolver protótipos das soluções;
  4. implementação — com todos os pingos nos is, a solução chega ao mercado e é preciso monitorar a recepção por parte dos consumidores.

Testar para não falhar

São muitas novas ideias quando uma startup chega ao mercado ou se prepara para lançar um novo produto, mas o andamento da ideia ao produto final pode ser nebuloso para quem não sabe aplicar as ferramentas certas.

Metodologia ajuda a testar soluções antes delas chegarem ao consumidor final. (Fonte: GettyImages/Reprodução)

Todo mundo já ouviu alguma novidade no noticiário seguido da afirmação de que o serviço está “em período de testes”. É com essa mesma proposta que empresas de tecnologia podem usar o conceito de mínimo produto viável (MVP) para investigar se suas soluções fazem sentido antes de colocá-las para ganhar o mercado.

Desenvolver um MVP é especialmente importante para startups tendo em vista que as demandas e o mercado estão em constante transformação.

Soluções baseadas em pesquisas, insights e testagens

Um novo negócio representa um universo de possibilidades, assim, desenvolver um mínimo produto viável pelo design thinking, ajuda a colocar os pés no chão, encontrando o foco da empresa para idear uma solução e testá-la.

Criar um MVP é uma forma de sair do mundo das ideias e agir na criação de soluções de mercado. (Fonte: Jo Szczepanska/Unsplash/Reprodução)

Ao estabelecer um time de trabalho para desenvolvimento do MVP da empresa, será preciso:

  • definir o problema a ser solucionado;
  • encontrar o público-alvo ideal para a solução;
  • realizar benchmarking e pesquisas com consumidores;
  • identificar os elementos cruciais para resolver o problema;
  • desenvolver a solução e lembrar de realizar testes constantes.

Como o design thinking foca as pessoas, o processo para aplicação da metodologia em um MVP busca atingir objetivos diferentes.

Elementos da abordagem em um MVP

A metodologia tem formato de um número 8 deitado, o que representa o símbolo do infinito, indicando a necessidade de revisões constantes do processo, constituído pelos seguintes elementos:

  1. empatia;
  2. otimismo;
  3. pensamento integrado;
  4. experimentação;
  5. colaboração.

Aplicando o design thinking

Uma empresa com a meta de crescer de forma sustentável dificilmente investe todo o seu capital no desenvolvimento da solução mais disruptiva de mercado antes de sequer entender se ela faz sentido para os consumidores, não é?

Por isso, antes de criar um MVP, as pessoas associadas à empresa precisam compreender o cenário atual, bem como os objetivos e o modelo de negócios. Além disso, é importante:

  • definir os resultados esperados com o MVP;
  • criar personas para representar o público-alvo pretendido;
  • organizar a equipe responsável por liderar o processo.

Então junte a sua equipe e passe cada uma das fases da construção do mínimo produto viável da sua startup com ela.

Passo a passo

Hora de colocar a mão na massa e criar uma solução que passa pelas quatro etapas do design thinking, além de duas adicionais, da seguinte forma:

  1. na imersão, é o momento de realizar pesquisas para entender os produtos ou serviços já existentes no mercado;
  2. a fase adicional de definição coloca o foco em responder o que a sua equipe está criando, para quem e por quê;
  3. as pessoas envolvidas na etapa de ideação precisam sair do óbvio e ferramentas como o brainstorming e mapas da jornada dos clientes são ideais para isso;
  4. ao criar a prototipação do produto, a experiência do usuário deve ser levada em conta, agregando valor à solução;
  5. as testagens são o princípio da fase de implementação, em que se deve observar pontos de melhoria;
  6. a etapa adicional de repetição leva ao aprimoramento do MVP ou à criação de uma nova solução.

Usar a abordagem para construir novos projetos ajuda a gerar valor agregado para consumidores, além de promover ideias criativas e originais entre os times do negócio.

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Fonte: eleken, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR DIGITAL)

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