Metaverso e o ecossistema: essa tendência deve ficar na sua cabeça?

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O tema não nasceu em outubro do ano passado, mas é desde então, quando o Facebook Inc. anunciou a mudança de nome da empresa para Meta, por conta da sua nova aposta no já tão famoso “metaverso”, que a busca pelo assunto só cresce nos trending topics internet afora. E não é pra menos, essa é uma tendência que, segundo os especialistas, veio para ficar e não impacta apenas um setor ou cenário do mercado, mas vários.

De varejo ao mundo cripto, o assunto tem se multiplicado como rastilho de pólvora nas análises e previsões de negócios. O mercado ainda não tem bola de cristal, mas se esforça para trazer prognósticos embasados em comportamento de clientes e consumidores (alô, galera de dados, you rock!), além dos já reconhecidos públicos-alvos, como as gerações Y e Z, e daqueles que estão se formando - e ditando as novas regras de um futuro não tão distante assim: a ainda pouco falada geração Alpha. Como eu já antecipei aqui neste mesmo Blog do Cubo que vos fala. #FicaaDica ;)

Pois bem, como você já sabe, o #CuboRetail, nosso hub de varejo, acompanhou as principais novidades e análises que emergiram da NRF 2022, um dos mais relevantes eventos do setor no mundo. E quer saber? Metaverso foi mencionado em 10 entre 10 análises que observamos!

Eu sei que a curiosidade paira por aí e não vamos deixar ela durar por muito mais tempo, não… Só deixo uma provocação antes de iniciar a leitura: vá além do varejo (sem ciúmes, retailers! É pelo bem da nação, ops, ecossistema, vai…)! Apesar do foco ser influências do metaverso no segmento (afinal, esse é o tema central do evento), claramente os conhecimentos compartilhados cabem a outros mercados, que podem se espelhar, sem julgamentos ou preconceitos, no que este tem feito a seu favor para tentar criar a sua nova e, até agora bem sucedida, realidade.

Disclaimer feito, vem ver o que a gente separou para você.

O novo conceito de business to

Que você conhece (ou ouviu falar) sobre o B2B, B2C, B2B2C e vários outros “bis” que a língua inglesa é capaz de nos proporcionar, eu coloco a mão no fogo - ih, me queimei? Corre rapidão no Google e volta aqui, ninguém vai ver, prometo. Mas a evolução do B2 agora é amplamente virtual. O B2-Avatar (B2A) é a nova forma que as marcas estão usando para se aproximar da nova geração de clientes. A regra é clara: a marca conversa e “vende” seus produtos para ou por meio de avatares e não necessariamente para os seus clientes finais.

Sacou a jogada? É a liberdade das marcas! Elas também podem ser o que quiserem! Quer ser B2A, na acepção do conceito, e se relacionar com avatares? Pode! Quer utilizar o formato para testar produtos digitalmente e chamar a atenção dos consumidores e assumir o B2C? É só chegar. Ô, loco!

Nova relação de compra e venda

Consequentemente, ou inteligentemente, o varejo se apossou dessa novidade e já abocanhou oportunidades de adaptar essa nova realidade à sua jornada - online, é claro. Por se tratar de uma proposta inovadora e exclusivamente digital, o metaverso, a grosso modo, tenta replicar a vida real no universo virtual. E isso traz algumas conclusões, como o alto potencial de viralização.

Quem nunca ouviu o filho ou a irmã mais nova pedir algo que um amiguinho acabou de apresentar, ehn? Então, é com essa tecnologia avançadíssima e veterana do boca-a-boca que as coisas acontecem. Seja na tela do celular ou no pátio da escola.

 

Sem ansiedade
O Metaverso não é algo tão concreto assim ainda. Para os especialistas, há muita hipótese e elas estão sendo alavancadas pelo varejo. Cubo Retail explodiu de corujice com essa, né, gente?

Então, não estranhe se, para a realidade do seu setor, ainda parecer um pouco abstrato.

 

Cresça e… amadureça

Enquanto muitos Millennials e Gen Z se utilizam do digital como forma de escapar da realidade, a Alpha, que abrange aqueles nascidos a partir de 2010, já nasce no metaverso. Quer ver? Responde essas e me fala:

  1. Os encontros entre crianças de até 12 anos são primordialmente digitais e elas estão OK com isso?
  2. O amadurecimento das relações das crianças de até 12 anos acontece em ambiente virtual e, por elas, se for diferente é até estranho?
  3. Elas não só desenvolvem como constroem suas relações nessa nova realidade independente de onde cada um estiver fisicamente?
  4. Alguma delas já te pediu ou você já ouviu sobre o desejo da criança de comprar uma roupa ou um acessório para o avatar justificando evitar ser chamada de "avatar default"?

 

Momento #CuboMeAtualiza!
O avatar default é a pessoa que tem um avatar padrão, bem, sem nada. No português mais claro, as definições de modismo foram atualizadas: quem não tem, não é cool, engajado ou faz parte da turma...

Já passou por isso, né?! Êta, mundo cíclico ¯\(°_o)/¯
Quanto a você? Respira, não pira e apoia o emocional da garotada…

 

bem, isso não é vestibular nem prova de concurso para você passar por uma sabatina, mas se a sua resposta foi “sim” para ao menos três dessas perguntas, saiba que cada pequeno ser humano de 0 a 12 anos com acesso ao ambiente internético compõe a primeira geração considerada 100% digital e - pasme! - deve chegar a 2 bilhões de pessoas até 2025. Mas só pra ficar claro, você já foi impactado por ela… É mole ou quer mais?

Essa é a sua oportunidade, afinal, o “não” a gente já tem

Sabia que você queria mais… Porém, esse “mais” não tem nada de surpreendente. Pelo contrário, é óbvio! Apesar do ato de testar custar sim algumas boas cifras, o bom de ser mais maduro nesses tempos de atualizações tão velozes é que vale a pena entender com o seu time se já é o momento de entrar nesse mundo também. Lembra que eu te provoquei láaaa no início do artigo a vir com a mente aberta?

Uma das principais dicas que escutamos na NRF 2022 é que as empresas (de todo e qualquer setor) têm oportunidade para avaliar seus produtos junto aos seus consumidores nessa que - ao que tudo indica - pode se tornar o novo normal.

O que fica de tudo isso? Por mais contraditório que pareça, o metaverso está mais real do que muita coisa que você vê por aí.

Mas isso é papo para um próximo artigo 😉

Caaaalma, enquanto ele não chega por aqui, vou deixar você com mais curiosidades que extraímos sobre o tema no evento:

  • O mercado do Metaverso, até 2024, deve valer US$ 800 bilhões (você leu certo: de dólares mesmo!);
  • Uma das hipóteses é que o metaverso atue como uma evolução do E-commerce 4.0 - já pensou uma loja no metaverso que traga melhor experiência de compra online para o consumidor? Aí eu vi vantagem! Se não for pra melhorar a experiência, eu nem me dou ao trabalho…
  • Outra hipótese é o metaverso como uma nova economia do mundo digital, que será o Business do Avatar (para ter uma ideia, segundo os especialistas, as vendas de NFT cresceram 400 vezes em quatro anos);
  • Essa eu deixo pra você¹: existe uma discussão de metaverso vs geração. Para qual geração, afinal, é o metaverso? Fazendo as contas aqui… se eu, Cubo, nasci em 2015, faço parte da Alpha. Mas o que eu gosto mesmo é de diversidade, então, por mim, pode entrar todo mundo!
  • Essa eu deixo pra você²: há também a discussão de metaverso vs legislação e regulação. Já parou para pensar nisso?
  • Essa eu deixo pra você³: e já surgiu o questionamento se o metaverso é o novo Second Life. Palpita aí!
  • Last but not least, fica aqui uma reflexão: há mais de 20 anos, falavam que a internet ia "fazer parte da realidade de todos" e muitos acharam a afirmação absurda... Humm, agora falam do metaverso. Qual a sua opinião?

Chega de spoiler! Com essa a gente encerra de verdade e deixa só essas pulgas atrás da orelha… risos ansiosos!


#CuboInspira

“[Metaverso] é um conjunto de espaços virtuais onde você pode criar e explorar com outras pessoas que não estão no mesmo espaço físico que você. O metaverso desbloqueia um potencial criativo que não era possível antes.”
Trecho de uma apresentação do Facebook na NRF 2022 ;)

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