Inteligência artificial na saúde: healthtechs e as soluções de IA

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O uso da tecnologia tem o potencial de revolucionar vários setores da economia e não seria diferente na saúde. Muitas ferramentas estão sendo desenvolvidas com foco em simplificar a jornada de atendimento de pacientes.  

Uma delas é a inteligência artificial (IA), que permite que profissionais da área realizem diagnósticos mais precisos, tenham resultados mais completos e interajam de maneira mais eficiente. E é nesse contexto que brilham as healthtechs. 

Essas startups atuam com ofertas de processos e ferramentas que vão desde a gestão hospitalar e comercial, passando pelo cuidado com o bem-estar de pacientes e telemedicina, até a geração de novos medicamentos e tratamentos, tanto no âmbito público quanto no privado. Quer saber como o desenvolvimento de soluções com base em IA no setor? Continue a leitura! 

A inteligência artificial na saúde 

A IA pode ser usada em várias etapas da jornada de pacientes. Um exemplo é o uso de chatbots para captar informações sobre sintomas com os pacientes, ajudando profissionais a identificar os primeiros socorros necessários. Outra possibilidade, já mais difundida, é a utilização de sistemas que automatizam tarefas mais repetitivas, economizando tempo e reduzindo riscos e erros.  

 Uso de robôs para auxiliar cirurgias é exemplo do apoio da tecnologia na indústria médica

Uso de robôs para auxiliar cirurgias é exemplo de apoio da tecnologia na indústria médica. (Fonte: Shutterstock/Reprodução) 

O relatório Cenário, estratégias, fatores de crescimento e previsão do mercado de inteligência artificial de saúde para 2026, da MarketWatch, prevê que esse setor (que inclui software, hardware e serviços, algoritmos, aplicativos e usuários finais) atinja US$ 44,5 bilhões em 4 anos, com taxa de crescimento anual média projetada de mais de 46%. 

De forma geral, a inteligência artificial pode ser implantada em três etapas na jornada de atendimento ao paciente. A primeira é no autodiagnóstico digital, que pode auxiliar pacientes, evitando idas desnecessárias ao consultório. Já há iniciativas de empresas de saúde na construção de aplicativos, como auxiliares virtuais de enfermagem que podem conversar com pacientes de maneira empática sobre condições de saúde, oferecer sugestões e até fazer encaminhamentos para unidades de atendimento. 

O segundo uso visa acelerar os processos de desenvolvimento e monitoramento de medicamentos no que diz respeito à eficácia e à segurança desses produtos. Com base em padrões estipulados pela tecnologia, já é possível identificar informações sobre qual parte de uma população se beneficia mais de determinado medicamento ou tratamento, além de ajudar no teste e na velocidade da descoberta desses fármacos.  

É possível, ainda, explorar o uso da tecnologia no apoio a ensaios clínicos orientados por telemedicina, realizar entrega domiciliar de suprimentos, dar consentimento de forma eletrônica e viabilizar o uso de qualquer dispositivo tecnológico que possa ser utilizado como acessório ou que possa ser vestido (os chamados wearables), como um relógio com eletrocardiograma. Esses últimos permitem obter resultados mais facilmente e realizar o monitoramento de dados em tempo real e 24 horas por dia. 

Por fim, na terceira etapa, podemos citar o uso dessa ferramenta como apoio à saúde e ao bem-estar. A inteligência artificial pode contribuir ainda com a personalização de tratamentos ou com a geração de hábitos com base no comportamento de pacientes. Um planejamento baseado em dados permite a realização de programas nutricionais individualizados, com planos de refeições para o metabolismo específico de determinada pessoa.  

Healthtechs e a IA 

Hoje, as healthtechs discutem questões principais ligadas ao uso de inteligência artificial na saúde. Um exemplo é o conceito de inteligência artificial “inclusiva”, segundo o qual, para que a ferramenta seja eficaz, deve-se levar em consideração nas análises de casos todas as particularidades do paciente e suas características.  

Há também uma preocupação com o uso de dados. Preza-se pela utilização dessas informações de forma anônima, responsável, segura, ética e com transparência. A ideia é minimizar eventuais ameaças à privacidade e à confidencialidade que possam ferir a autonomia do paciente e que não atendam à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 

 Uso adequado de dados é fator-chave para o avanço das HealthTechs

Uso adequado de dados é fator-chave para o avanço das healthtechs. (Fonte: Shutterstock/Reprodução) 

Recursos como a inteligência artificial são aliados importantes e têm grande potencial para revolucionar os cuidados médicos como um todo e impulsionar a evolução tecnológica no setor. Quer saber mais sobre como a inovação e a tecnologia estão impactando os mais diversos segmentos da economia? Assine a newsletter do Cubo!

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