Todo mundo sentiu a transformação que o trabalho remoto gerou em suas vidas. Agora, não basta mais ter uma empresa boa, é preciso perceber que as pessoas buscam por comodidade, bem-estar e rapidez nos serviços contratados.
O mercado virou "de cabeça para baixo" e quem não soube se adaptar, logo sentiu os efeitos nos negócios. Com a aceleração de diferentes setores, a dupla — já famosa por aqui — tecnologia e inovação teve que voltar o seu olhar para o cotidiano dos consumidores.
O setor de logística foi um dos mais impactados no cenário da pandemia, ampliando as oportunidades de mercado. Conversamos com alguns especialistas para saber mais sobre como se adaptar a esse momento. Sintoniza aí e aproveite a leitura!
Novos hábitos de consumo levaram à digitalização dos setores
Digitalizar ou digitalizar, não há outra opção. A Randon Ventures, unidade de investimentos em startups das Empresas Randon, se ligou no impacto que todo esse contexto teve não só nos negócios, mas também nos consumidores.
“O consumidor não tão próximo das plataformas digitais se obrigou, durante a pandemia, a acessar essa comodidade e eu acredito que ela veio para ficar. As pessoas gostaram de ter suas entregas mais rápidas, de não perder tanto tempo em trânsito, de poder pedir um delivery e com uma qualidade melhor”, diz o diretor da Randon Ventures, Mateus de Abreu.
Hábitos de consumo que vieram para ficar: consumidores buscam por soluções de entrega mais rápidas, práticas, seguras e com qualidade. (Fonte: Pexels/Reprodução)
A consequência natural desse movimento é o boom do e-commerce, delivery e outras soluções de entregas que acabam demandando inovação, agilidade e transformação de diferentes setores do mercado, mas principalmente do setor de logística.
O setor de logística foi impulsionado pela transformação digital
Para o seu negócio não se tornar obsoleto, é preciso estar atento às transformações econômicas e culturais. O conglomerado Empresas Randon é um exemplo de negócio que olha para fora e trabalha contextualizando as mudanças ocorridas para incorporá-las em seus produtos e serviços.
“Estamos falando de um setor industrial que trabalhava em uma lógica tradicionalmente padronizada e fechada. Hoje precisamos olhar para fora o tempo todo e antever de que forma as megatendências afetaram o nosso negócio”, afirma o diretor de Inovação e Tecnologia do Produto, César Augusto Ferreira.
Mas como potencializar esse movimento em um país com dimensões continentais como o Brasil? Mateus de Abreu destaca o momento positivo com o fortalecimento do setor financeiro no Brasil, criação de startups focadas em logística e atenção ao grande universo que rodeia o segmento.
A grande sacada é explorar a tecnologia no setor e analisar quais áreas fazem mais sentido para o negócio prosperar. “A gente pode subdividir a logística em diversas verticais (semidelivery, entregas de longa distância, entregas de diversos modais). Ela é um universo próprio. Então, eu acredito que ainda estamos no início dessa grande transformação”, destaca o diretor da Randon Ventures.
Apesar de estar no início, o impacto na logística exigiu uma resposta rápida à aceleração do setor, abrindo ainda mais a gama de oportunidades e de desafios também. A galera que está à frente do movimento no país são grandes nomes, como o Magazine Luiza e a Amazon, chegando a investimentos capazes de diminuir as entregas de 24 horas para 1 hora.
A questão é a discrepância ainda existente entre grandes líderes altamente tecnológicos e empresas que pouco passaram por essas transições. Então para ajudar a iniciar esse movimento, olha só esses três pilares:
- otimização de processos internos: o seu negócio vai se tornar mais ágil, com sistemas integrados e geração de dados que facilitam a tomada de decisões estratégicas;
- implementação de tecnologias de ponta: em vez de investir por investir, observe as demandas e tendências de mercado, como as estratégias de logística omnicanal;
- contratação e/ou fusão com empresas de logística: o sonho é real e possível; reduza custos e riscos ao terceirizar serviços ou promover a logística compartilhada.
As startups de logística são a aposta para soluções no setor
Se você está pronto para o seu negócio estar no topo da corrida pela inovação logística, então você precisa se ligar nas startups! Elas são grandes aliadas, ajudando a solucionar problemas específicos e facilitando a relação com os novos hábitos de consumo pós-pandemia.
Por mais que o mercado tenha sido aquecido com a chegada de novos aplicativos, serviços de delivery, e-commerce e mais, os erros de principiante seguem acontecendo. Segundo o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor São Paulo (Procon-SP), em 2020 houve um aumento de 285% no número de reclamações referentes às compras online, motivadas por atrasos ou a não entrega das mercadorias.
No cenário pós-pandemia, não dá mais para ficar para trás. A logística precisa unir o mundo tradicional ao digital e perceber os benefícios desse processo, como:
- integração de toda a cadeia de fornecimento;
- redução dos prazos de entrega e dos estoques;
- otimização de custos para armazenagem e com transportação;
- geração de dados para implementação de ações de continuidade nas empresas.
Startups de logística são a aposta para digitalizar e impulsionar o setor, adaptando-o às novas demandas de mercado e de consumo. (Fonte: Pexels/Reprodução)
Saia na frente, conecte-se com startups do setor de logística e crie um movimento de soluções estratégicas pensadas a partir de novos hábitos dos consumidores e da análise de dados de consumo, além de promover transformações organizacionais mais rápidas, eficientes e escaláveis para fortalecer a logística no Brasil.
No Cubo, você se conecta com as melhores logtechs focadas em diversas partes do processo logístico e da relação das empresas com o mercado, os fornecedores e os consumidores. Chega junto da nossa comunidade e leve o seu negócio para outro patamar!
Fonte: Randon Ventures, Procon SP.