Oferecer um bom salário e benefícios básicos não é mais o suficiente para atrair e reter talentos em uma empresa. Para as startups, não é diferente, por isso cada vez mais o mundo corporativo tem investido na implementação de um conceito chamado employer branding, a construção da “marca empregadora”, em português.
Quer conhecer a definição e como essa visão é importante para o desenvolvimento de empresas? Vem com o Cubo que te damos a letra!
O que é employer branding?
O employer branding nada mais é do que o conjunto de estratégias que fazem da empresa um local onde as pessoas têm vontade de trabalhar, ou seja, é transformar a marca, além de vendedora de algum serviço ou produto de qualidade, em uma excelente marca empregadora.
Hoje, já sabemos que construir essa boa reputação como empresa contratante é essencial para qualquer marca que queira convencer bons profissionais a se candidatar às vagas, ainda mais no cenário extremamente competitivo do mercado atual.
Mas, nos últimos anos, o employer branding tem se tornado ainda mais fundamental nas startups por diversos motivos. Vamos descobrir alguns deles!
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Por que o employer branding é importante?
O employer branding tem se tornado fundamental para atrair candidatos. (Fonte: Freepik/Reprodução)
Em primeiro lugar, você precisa saber que ser capaz de atrair profissionais que acreditam no propósito da sua marca e os manter engajados pelo maior tempo possível ajuda a dar mais estabilidade para o negócio, o que se mostra especialmente vantajoso para as startups.
Manter o mesmo profissional por mais tempo em uma empresa garante que o trabalho tenha continuidade e que conhecimentos importantes não sejam perdidos.
Elaborar uma estratégia sólida de employer branding pode ser um dos fatores decisivos na diminuição do turnover da empresa, ou seja, o índice de rotatividade do quadro de funcionários.
Isso porque, ao estruturar e comunicar bem a cultura da marca, a startup vai passar a atrair, desde o começo, talentos que já estão alinhados aos valores da empresa, o que tende a fazer que esses profissionais permaneçam no negócio por mais tempo.
Isso se reflete em benefícios financeiros. Segundo uma pesquisa do LinkedIn, uma empresa com marca empregadora mais forte do que a dos concorrentes gasta, em média, 43% a menos por candidato contratado.
Outra razão importante para que startups não deixem de investir em employer branding é o próprio público-alvo das contratações: os millennials e a geração Z. Os indivíduos dessas gerações costumam dar bastante importância à cultura da empresa no momento de se candidatar a uma vaga.
Segundo um levantamento feito pela PwC, 95% dos millennials consideram o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional muito importante, enquanto 54% deles acham a progressão de carreira o principal fator a ser levado em conta na busca por uma vaga — à frente até mesmo de um salário competitivo, preferido por 44% dos entrevistados.
Tendo isso em vista, se a startup pretende atrair profissionais dessas gerações, precisa estar atenta aos valores deles, integrá-los à cultura da empresa e (tão importante quanto) saber se comunicar bem com esses candidatos.
Depois de entender tudo isso, vamos para a prática!
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Como fazer employer branding?
Existem diversas razões para investir em employer branding, inclusive a segurança financeira do negócio. (Fonte: Freepik/Reprodução)
Para começar, é importante ter bem claro que uma estratégia completa de employer branding se faz com a junção de diversos elementos, incluindo os mais abstratos, por exemplo a cultura da empresa, e os mais concretos, como salário e pacote de benefícios oferecidos.
Por isso, se a empresa olhar apenas para um desses aspectos, os resultados esperados não serão alcançados. Então, fique de olho nas dicas que vamos dar a seguir, para que a construção de employer branding da sua startup seja um sucesso.
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Estruture a cultura da empresa
Nós já falamos sobre isso, mas vale reforçar: ter bem alinhado quais são os pontos-chave da cultura da empresa é essencial para começar a construir a identidade da marca e, assim, atrair candidatos que se identifiquem com ela.
Para isso, você pode se perguntar:
- Quais são os valores inegociáveis da minha marca?
- Qual é o nosso propósito?
- O que nós esperamos dos profissionais que trabalham aqui?
- Como nos organizamos internamente?
Dessa forma, você estará dando os primeiros passos para construir uma cultura organizacional sólida, que será uma das maiores responsáveis por fazer que as pessoas tenham desejo de trabalhar na sua empresa.
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Alinhe o discurso com a prática
De nada adianta ter uma lista dos valores da empresa se, na prática, eles não forem aplicados. Por isso, é essencial contar com a colaboração de todas as áreas do negócio, como Recursos Humanos (RH) e Marketing, para que a comunicação esteja alinhada e os profissionais percebam que as promessas feitas durante o recrutamento estão sendo cumpridas.
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Ofereça benefícios personalizados
Hoje, do ponto de vista dos candidatos, benefícios como o vale-transporte (VT), vale-refeição (VR) e plano de saúde tradicionais não são mais vistos como diferenciais em uma vaga de emprego. Por isso, se a empresa quer atrair os melhores talentos, precisa ir um pouco além, focando aquilo que mais se adequa às necessidades dos funcionários.
Por exemplo: se na sua startup a maior parte dos profissionais não tem filhos, não vale a pena investir em auxílio-creche. Porém, se os trabalhadores se locomovem mais de carro do que de transporte público, o auxílio-combustível pode ser uma ótima opção.
As possibilidades são muitas, como bolsas de estudos, vale-academia, programas de saúde mental e por aí vai. O que importa mesmo é os benefícios estarem de acordo com o que os profissionais da empresa realmente precisam. Assim, eles vão se sentir mais motivados a trabalhar e, consequentemente, a permanecer na organização.
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Fonte: Pipo Saúde, EZ.devs, Núcleo Campinas, Page Personnel.
