Atração de talentos: 6 dicas de recrutamento para startups
De acordo com a 13ª edição da Pesquisa de Tendências em Gestão de Pessoas (PTGP 2022), 84% das empresas encontram algum tipo de dificuldade para atrair e selecionar profissionais para preencher o quadro de colaboradores.
Esse panorama também é uma realidade para as startups. Para ajudar a entender como aprimorar o processo de atração de talentos, o Cubo preparou este texto com uma série de dicas. Siga a leitura e confira!
O que é atração de talentos?
A atração de talentos é uma ferramenta de recrutamento e seleção que tem como objetivo encantar e aproximar profissionais interessados em fazer parte do time de colaboradores.
Para as startups, é essencial investir nessa etapa do processo de recrutamento, já que essa é uma forma de aumentar o potencial competitivo no mercado, além de fortalecer o employer branding.
O processo de atração de talentos ajuda é fundamental para o recrutamento de bons profissionais.
Isso porque contar com talentos que são experts, que estejam engajados e tenham satisfação em fazer parte da equipe pode reduzir a necessidade de novos processos seletivos e as taxas de turnover. E não para por aí.
Trabalhar corretamente o processo de atração e retenção de talentos ainda evita a queda na produtividade e a desmotivação de times. Ou seja, é uma boa estratégia para economizar recursos e tempo.
Como atrair os melhores talentos
Confira algumas dicas para melhorar a atração e a retenção de talentos na startup.
1. Tenha compreensão das necessidades
Investir um tempo para entender as necessidades é fundamental para ter clareza do perfil que precisa ser contratado.
Também é preciso estudar o mercado e se adaptar à realidade do momento, com salários, requisitos e benefícios compatíveis com a função a ser desempenhada.
Além disso, é importante respeitar o processo de atração e seleção, conversando com, no mínimo, três profissionais antes da admissão.
Muitas startups têm pressa na contratação devido à dificuldade de encontrar talentos, mas ter cuidado no recrutamento aumenta as chances de tomar uma decisão mais acertada.
Outro aspecto relevante é fazer validações prévias para avaliar habilidades, competências e perfil comportamental dos candidatos, pois isso ajuda a entender o estágio de carreira do profissional no momento e se há fit cultural com a startup.
2. Não foque somente hard skills
Não se deve olhar somente para hard skills. Mesmo tendo conhecimento técnico, deve-se focar no potencial do talento e em seus soft skills: se ele tem senso de responsabilidade, se pratica o lifelong learning (gosta de estudar sempre, de forma contínua e fragmentada), se é comprometido, se tem iniciativa e é ambicioso com a carreira.
Dar chance para contratações por competência, sem se apegar ao tempo de experiência, à formação e a outros requisitos que restringem as oportunidades também pode ser interessante.
Muitas vezes, candidatos mais iniciantes podem surpreender, assim como profissionais em transição de carreira ou autodidatas.
Além das hard skills, também é preciso se atentar às soft skills dos candidatos.
Algumas das formas de buscar esses talentos são por meio do LinkedIn, do recrutamento tradicional, em comunidades específicas ou mesmo em faculdades.
3. Busque a diversidade
Não há mais como deixar a diversidade de lado e quanto mais plural forem as equipes, melhores serão os resultados delas.
De acordo com o relatório Diversity Matters, da McKinsey, a pluralidade de perfis faz que as organizações diversas alcancem resultados até 21% maiores do que aquelas em que não há essa priorização.
O estudo mostra outros insights importantes, como a probabilidade 93% maior de empresas percebidas pelos funcionários como diversificadas em termos de gênero apresentarem performance financeira superior à dos pares na indústria.
4. Oportunize aprendizado
É melhor contratar um talento júnior que tenha as características citadas e potencial do que um pleno que só entrega o esperado e tem pouca autonomia.
Isso vale não só para a atração, mas também para a retenção desses profissionais.
Oportunizar o aprendizado dos requisitos que forem possíveis pós-contratação, como o aprendizado de língua estrangeira, pode ser interessante se a hard skill não for imprescindível para a vaga.
Esse cuidado auxilia não só na retenção e na employee experience, mas também no reconhecimento e no posicionamento da startup com employer branding.
5. Venda seu sonho
É clichê, mas encantar o talento com o propósito da empresa e motivá-lo a ajudá-la crescer pode ser tão importante para a contratação quanto o salário e os benefícios oferecidos.
6. Use a tecnologia a seu favor
A tecnologia pode e deve ser uma grande aliada para qualificar o processo, dando agilidade e eficiência para trabalhos que podem ser automatizados, deixando o profissional de recrutamento e seleção com mais tempo para se concentrar em demandas mais humanizadas.
Há startups, inclusive, especializadas no processo de atração e seleção de talentos e que resolvem necessidades específicas, como a Coodesh, plataforma com avaliações técnicas de código que ajuda a encontrar desenvolvedores qualificados de forma rápida e precisa.
O processo de atração de talentos demanda esforços, mas é imprescindível para o crescimento e a evolução de qualquer empresa. As stock options são um incentivo interessante para as startups nesse sentido, saiba mais delas em nosso artigo completo.