Rodadas de investimento: conheça os tipos e como funcionam
Independentemente do setor ou da dimensão das operações, toda startup demanda recursos para converter ideias em realidade, sejam eles internos, sejam de pessoas de fora do negócio. Por esse motivo, uma forma eficiente de manter o desenvolvimento e crescimento da empresa é partir da captação de investimentos, também conhecida como fundraising.
Nesse contexto, existem as rodadas de investimento, que variam conforme a fase em que a empresa se encontra e seu atual objetivo. Entenda suas definições, modalidades e características a seguir!
O que são as rodadas de investimento?
As rodadas de investimento são o principal mecanismo utilizado por startups para acelerar o crescimento. No processo de captação, fundadores apresentam projetos a possíveis investidores que, se interessados, aplicam capital na companhia para obter participação societária.Nesse cenário, o investidor também passa a ganhar com os lucros da empresa.
Vale destacar que, quanto mais inicial é a empresa, menor é a rodada de investimento. O mesmo vale para o contrário: quanto maior e mais consistente é, maiores são os aportes.
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Quais são os tipos de rodada de investimento?
Existem cinco principais tipos de rodada de investimento. Conheça-os a seguir.
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Pré-seed
A rodadapré-seed apoia projetos que ainda estão em fase de desenvolvimento do MVP (minimum viable project ou produto viável mínimo, em português). Nesses casos, o investidor “aposta” na ideia da startup, sem ter muitas amostras de dados ou indicadores concretos.
É comum que essa rodada de investimento seja marcada pelo apoio de amigos e familiares, assim como pela presença de investidores-anjo, que são pessoas físicas ou jurídicas que usam capital próprio para disponibilizar recursos financeiros ao empreendimento, também podendo colaborar ao dividir experiências e conhecimentos de mercado.
A rodada pré-seed é a que possibilita o desenvolvimento do MVP. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
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Seed
O seed é indicado para projetos que já tiveram a ideia validada e que começam a fase de expansão do negócio. A ideia é que a partir desse crescimento possa se consolidar o product market fit — a adequação do produto ao mercado.
Nesse tipo de investimento, o empreendedor deve mostrar aos investidores projeções claras de negócio, com base em dados, explicitando as oportunidades disponíveis e o potencial que tem, e utilizar os recursos captados para aumentar a equipe e no desenvolvimento do produto.
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Série A
A série A inicia as rodadas de investimento maiores, indicadas para startups que já estão no mercado desejado e buscam fôlego para chegar a novos consumidores ou lançar novos produtos e serviços, escalando as vendas e, consequentemente, o negócio.
Nessa etapa, os empreendedores já têm dados concretos e até históricos do que a empresa fez com investimentos recebidos em outras oportunidades e devem utilizá-los para convencer os investidores. A ideia é mostrar métricas aprimoradas e o potencial de crescimento de mercado e lucros a longo prazo.
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Série B
Startups que querem potencializar seu processo de escala e o ritmo de crescimento podem buscar investidores para a rodada chamada de série B. O propósito é conquistar mais mercado e a prioridade para atrair investidores deve ser a governança do negócio.
A série B exige grande comprometimento do empreendedor, a fim de alcançar o que os investidores esperam. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
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Série C e seguintes
A partir da série C, os investimentos são destinados a grandes evoluções das empresas. Startups que desejam expandir para mercados internacionais ou que planejam estratégias de fusões e aquisições de novos negócios.
Além da série C, existem as seguintes, D, E e F, que ancoram movimentos similares para as startups, até as empresas possam abrir oferta pública inicial (IPO).
Cada uma das rodadas apresentadas tem duração variável e cada negócio deve encontrar a “fórmula” de captação de recursos que faça sentido com seu planejamento. É preciso ter em mente que a trilha de captação não precisa seguir uma ordem padrão; ou seja, não é preciso necessariamente começar a receber investimentos da fase pré-seed, porque a empresa pode optar por iniciar a busca por capital em momentos mais avançados.
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