Em um mundo tão globalizado e competitivo como o que vivemos hoje, a inovação deixou de ser um diferencial e passou a ser uma questão de necessidade para as empresas, independentemente se são de pequeno, médio ou grande porte.
A transformação digital já vinha acontecendo há alguns anos, mas a pandemia de covid-19 acelerou ainda mais esse processo, mudando definitivamente as dinâmicas do mercado e o comportamento do consumidor e colocando a tecnologia e a importância da inovação no centro do debate.
Atualmente, os negócios que não estiverem atentos às novas tendências e, principalmente, não estiverem preparados para se adaptar rapidamente a elas correm o risco de se tornar obsoletos — e, até mesmo, de não sobreviver.
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É o que diz, por exemplo, uma pesquisa do Índice CESAR de Transformação Digital (ICTd). Entre os empreendedores que participaram do estudo, cerca de 50% afirmaram que foram profissionalmente impactados pela pandemia e que precisaram se reinventar para sobreviver, enquanto 73% responderam que a aceleração do processo de transformação digital os tornou mais propensos a investir em inovação.
No pós-pandemia, a inovação é um fator essencial para a sobrevivência dos negócios. (Fonte: Freepik/Reprodução)
Dito isso, se você ainda não estiver pensando em investir em inovação no seu negócio, a hora é agora! E, como vamos ver neste artigo, não é tão complicado quanto parece.
O que é inovação nas empresas?
Se, ao pensar em inovação, você imagina a implementação de tecnologias inéditas e disruptivas, você não está errado. De fato, a inovação pode, sim, ter relação com o desenvolvimento e a utilização de novas tecnologias, mas é muito mais do que isso. No mundo corporativo, a inovação pode ser entendida como a capacidade da equipe, do gestor ou do empreendedor de sair da zona de conforto para buscar novos meios de agregar valor ao negócio, o que pode acontecer pela estruturação de um novo processo, produto ou serviço.
Logo, basicamente, qualquer boa ideia pode ser uma inovação, desde que siga dois passos fundamentais: seja possível de ser aplicada na prática e traga benefícios reais à organização. Isso significa que, se uma ideia não for replicável nem economicamente viável para uma empresa, ela será apenas uma invenção, e não uma inovação, já que esta precisa ajudar a solucionar os problemas também da companhia, não apenas dos clientes.
Por isso, vale lembrar que não basta inovar por inovar — esses movimentos precisam ter caráter estratégico para que realmente tenham os resultados desejados.
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Quais são as vantagens da inovação?
Como vimos, apostar em inovação é um fator essencial para dar visibilidade e competitividade à empresa, especialmente no mercado atual, que está em constante transformação. Mas os benefícios da inovação para os negócios vão muito além disso, então veja alguns deles a seguir.
1. Dá agilidade na resolução de problemas
Além de colaborar para que a empresa esteja sempre atenta às novas demandas dos consumidores, construir um ambiente propício para a inovação permite que os problemas da organização sejam resolvidos com muito mais agilidade e eficiência. Isso porque a equipe já estará acostumada a pensar de forma criativa e se adaptar rapidamente a possíveis situações adversas, o que economiza tempo e dinheiro da organização.
Uma cultura empresarial aberta à inovação é mais adaptável aos desafios do mercado. (Fonte: Freepik/Reprodução)
2. Melhora o ambiente interno da empresa
Um negócio focado em se reinventar constantemente para atingir melhores resultados tende a ter processos internos mais colaborativos, o que cria um ecossistema bastante favorável para que novas soluções surjam organicamente.
Ao estabelecer uma cultura de inovação, os profissionais se sentem mais à vontade para compartilhar ideias e opiniões, pois sabem que a empresa está aberta para ouvir. Consequentemente, eles se sentem também mais motivados, já que sabem que são parte ativa do crescimento do negócio.
Dessa forma, podemos dizer que todo mundo ganha!
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3. Agrega valor ao produto e à imagem da empresa
A inovação ainda agrega valor ao produto ou serviço comercializado pela empresa, pois esses passam a ser vistos como mais modernos e alinhados às necessidades atuais dos consumidores, o que melhora a percepção de imagem da marca e aumenta a lucratividade do negócio.
Isso porque ao se consolidar como uma marca inovadora e com boa reputação no mercado, a organização passa a atrair mais clientes, mais investimentos e até mesmo profissionais mais capacitados, pois é vista como referência na área.
Como começar a implementar a inovação?
Agora que você conhece as vantagens de levar a inovação para a sua empresa, está na hora de falarmos de dois passos importantíssimos para fazer isso acontecer.
1. Invista em pesquisa
A primeira etapa para criar novas soluções para qualquer problema é o conhecimento — e nas empresas não é diferente. Tendo caráter prático, técnico ou científico, o conhecimento é a base para o desenvolvimento de novas tecnologias e de melhorias em processos, produtos e serviços.
Por isso, para começar a construir uma cultura de inovação, é essencial que a organização esteja aberta a financiar pesquisas e capacitações nos campos de interesse, seja contratando empresas especializadas, seja se movimentando internamente para isso.
E isso não deve ser visto como um gasto, e sim como um investimento no futuro do negócio.
A colaboração entre diferentes pessoas e organizações é fundamental para a inovação. (Fonte: Freepik/Reprodução)
2. Conheça a inovação aberta
Assim como estar aberto às sugestões dos colaboradores da empresa é muito importante para consolidar uma cultura interna de inovação, existe a possibilidade de reunir agentes externos para colaborar na criação de novas soluções para o negócio.
Essa é a inovação aberta, um modelo de gestão empresarial que propõe a parceria entre diferentes organizações com o objetivo de ampliar as possibilidades criativas e inovadoras de ambas as empresas, reunindo mais pessoas para contribuir com diferentes ideias.
Se você se interessa por temas como esse e quer se aprofundar no universo da tecnologia, confira mais conteúdos do blog do Cubo!
Fonte: Sebrae Alagoas, Portal da Indústria, Exame
