Produtos, modelos de negócios, processos de produção e tecnologias: são inúmeras as possibilidades de aplicar a inovação e se destacar em meio a mercados cada vez mais concorridos.
Seja para lançar uma nova solução ou instrumentalizá-la em corporações, conhecer os tipos de inovação que existem é uma forma de iniciar o planejamento e desenvolvimento de ações que transformem o negócio.
Por isso, elencamos neste artigo os principais tipos de inovação nas empresas, seus benefícios e como aplicá-los. Acompanhe a seguir!
Importância da inovação
Otimizar processos, reduzir custos, encontrar soluções para dores latentes das áreas das empresas. Essas são algumas das possibilidades proporcionadas pela inovação corporativa.
Mas, para além de ganhos operacionais e diminuição de gargalos, a construção de uma cultura de inovação permite que as companhias acompanhem de forma mais orgânica os avanços em tecnologia e movimentos do mercado.
O olhar dos times voltado para a inovação colabora com o processo de desenvolvimento de ideias e soluções, apoiando seu próprio engajamento e a geração de valor para os clientes.
Inovação é mais bem aplicada quando há diversidade de pessoas participando do processo. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
Dessa maneira, negócios se tornam mais sustentáveis (também para seus colaboradores) e é possível, ainda, se manter atualizado com boas práticas e aplicações em tecnologia, trabalhar a capacidade adaptativa frente a desafios e ampliar oportunidades de negócio.
Tipos de inovação
São várias as maneiras de inovar e cada uma delas parte de princípios-base que impactam seu desenvolvimento. Conheça os três principais tipos de inovação a seguir:
Inovação radical
A abordagem conhecida como radical propõe transformações profundas a produtos ou serviços, gerando um novo modo do mercado se relacionar com os consumidores e vice-versa, além de elevar as empresas ao status de pioneiras em seus segmentos.
Para que esse modelo aconteça, existem três pilares importantes, que são:
- não deve existir nada que se assemelhe ao produto ou serviço criado;
- a solução precisa ser nova e criar uma diferenciação da concorrência;
- além de criar a inovação, ela deve ser aplicada na realidade, solucionando problemas e influenciando todo o mercado.
Para retratar melhor essa perspectiva, basta pensar em como a criação do iPhone, da Apple, transformou radicalmente o setor de celulares. Após ser lançada no mercado, a relação das pessoas com seus aparelhos se tornou mais íntima e rápida por meio, inclusive, do lançamento constante de novas versões do modelo.
Inovação incremental
Em contrapartida ao modelo anterior, a metodologia incremental apresenta novos ângulos para produtos, serviços e outros elementos dos negócios, mas não os transforma de maneira radical. O que acontece são aprimoramentos em soluções já existentes, que, mesmo sendo menos radicais, ainda impactam o mercado.
Essa vertente otimiza os negócios, reduz custos e conquista a maior "fatia" de mercado, como os lançamentos de novos recursos nos modelos de iPhone. Toda vez que um modelo é lançado, os usuários têm acesso a uma experiência aprimorada, enquanto a concorrência acessa recursos que aumentam a competitividade.
A adição de novas features em produtos é um exemplo de inovação incremental. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
Inovação disruptiva
A preocupação das empresas em aprimorar suas soluções podem criar brechas de mercado, que são geralmente aproveitadas para oferecer recursos melhores a preços bem mais competitivos.
Os hábitos de consumo também são profundamente transformados nesse cenário, mas isso acontece por a inovação promovida provocar a descontinuidade de produtos ou serviços.
Assim, um exemplo clássico da inovação disruptiva é a Netflix, que, dentro de um nicho de mercado forte e bem estabelecido, encontrou a oportunidade de facilitar a vida dos consumidores ao criar uma solução com maior custo-benefício, mudando o modo como as pessoas consomem filmes e séries televisivas.
Implementando a inovação
Seja para mudar ou evoluir setores, seja para desenvolver melhorias em produtos bem estabelecidos, os processos de inovação transformam, de uma forma ou outra, a maneira como o mercado opera e cria soluções.
Mas se engana quem pensa que a inovação nasce do dia para a noite. Para passar por esses processos, são necessárias algumas etapas, que constituem o funil de inovação e facilitam a jornada e a implementação real das soluções. Confira as principais delas:
- geração de ideias para observar oportunidades a serem exploradas;
- análise de como essas ideias podem ser implementadas;
- experimentação das propostas para entender pontos de melhoria;
- acompanhamento e avaliação da resposta dos stakeholders impactados e das hipóteses levantadas.
Vale reforçar, no entanto, que para além de instrumentalizar a inovação, é preciso envolver as equipes e tê-la como um fator estratégico e norteador do negócio.
Para isso, é interessante esboçar e desenvolver ideias a partir de modelos e metodologias que ajudem estabelecer sua realização e avaliar seus impactos e resultados.
Uma dessas possibilidades é a inovação aberta, que acontece a partir da expansão da busca por soluções para além das fronteiras da organização. Saiba mais sobre essa modalidade de inovação em nosso artigo completo!
Fonte: Sydle, Liga Insights, FIA Business School
