Tecnologias emergentes: o que são, exemplos, aplicações e o futuro da inovação
As tecnologias emergentes são hoje o motor da transformação dos negócios e da sociedade.
A inteligência artificial (IA) é um dos principais exemplos. A tecnologia, que já gera um impacto importante nos negócios, tem sido testada e aplicada enquanto está em pleno desenvolvimento. Em 2025, a adoção da IA generativa pelas empresas saltou para 88% de acordo com pesquisa da McKinsey & Company.
Em um cenário em que eficiência e impacto se tornaram prioridade, entender as tecnologias emergentes é essencial para antecipar tendências, identificar oportunidades e direcionar investimento de forma estratégica.
Resumo
Tecnologias emergentes são inovações com alto potencial de impacto em produtos, processos e modelos de negócio.
Por que importa agora: reduzem custos, aceleram execução e abrem novas fontes de receita quando alinhadas à estratégia e à governança de dados.
Navegue pelo conteúdo
- O que são tecnologias emergentes?
- O que pode ser considerado uma tecnologia emergente?
- Principais tecnologias emergentes que estão moldando o presente e o futuro
- Como aplicar tecnologias emergentes na empresa?
- Como as tecnologias emergentes podem impactar o mercado de trabalho?
- Qual o futuro das tecnologias emergentes?
O que são tecnologias emergentes?
As tecnologias emergentes são inovações ainda em processo de consolidação, mas com alto potencial de transformar setores inteiros da economia.
São soluções que, embora possam parecer restritas a nichos de pesquisa ou a empresas pioneiras, já estão moldando o presente e projetando o futuro.
Elas se destacam por três características principais:
- Novidade – representam uma ruptura ou evolução relevante em relação ao que já existe.
- Potencial de impacto – têm capacidade de alterar modelos de negócio, hábitos e estruturas sociais.
- Adoção acelerada – são incorporadas rapidamente por empresas e consumidores, muitas vezes antes mesmo de estarem totalmente maduras.
Essas tecnologias não se limitam a produtos físicos. Também abrangem novas formas de pensar processos, gerir dados e criar valor.
A inteligência artificial generativa, por exemplo, é uma tecnologia que tem gerado uma mudança cultural no modo de trabalhar, desenvolver produtos e tomar decisões.

O que pode ser considerado uma tecnologia emergente?
Uma tecnologia é considerada emergente quando:
- Está em fase de desenvolvimento ou difusão, ainda não consolidada no mercado;
- Apresenta alto grau de inovação técnica ou conceitual;
- Possui potencial de escala e impacto em múltiplos setores;
- E exige adaptação regulatória, ética ou social para sua plena adoção.
Ou seja, não basta ser nova, é preciso ter o poder de mudar a lógica vigente. A IA generativa, os sensores de IoT, os gêmeos digitais, a biotecnologia e as soluções de automação inteligentes são exemplos que ilustram esse impacto na prática.
Principais tecnologias emergentes que estão moldando o presente e o futuro
As tecnologias emergentes estão transformando o modo como vivemos e operamos. A seguir, conheça algumas das mais relevantes, entre as clássicas e recentes, que estão em destaque em 2025.

1. Inteligência artificial (IA)
Em alta desde 2023, com a popularização do ChatGPT, a IA generativa segue contribuindo com a eficiência e produtividade dos negócios.
Leia mais: O que é IA generativa?
Hoje, existem algoritmos que, ao serem programados, têm a capacidade de selecionar, filtrar, organizar, distribuir e realizar uma série de ações. O grande “x da questão” aqui é agilizar processos que, se fossem feitos por humanos, levariam mais tempo.
As apostas na tecnologia são altas. De acordo com relatório da Bain & Company, o mercado de hardware e software relacionados à IA deve crescer entre 40% e 55% ao ano, chegando a um montante entre US$780 bilhões e US$990 bilhões até 2027.
Como a IA impacta os negócios?
Entre os exemplos já em curso, é possível citar previsões de estoque cada vez mais precisas, sugestões de cross-selling e upselling para vendedores e automatizações no atendimento ao consumidor.
Outra frente transversal é o apoio à análise e tomada de decisão baseada em dados.
O próximo passo pode estar na disseminação dos agentes de IA, que não apenas analisem e façam recomendações, mas também tomem decisões e executem ações sem intervenção humana.

2. Automação inteligente
A automação inteligente avança sobre operações antes fragmentadas. É um dos pilares da busca por eficiência operacional e tem sido aplicada em áreas como financeiro, cadeia de suprimentos, jurídico e atendimento.
Como a automação inteligente impacta os negócios?
Ao unir IA, machine learning e análise de dados, ela cria fluxos de trabalho autônomos, reduz custos e libera pessoas para tarefas de maior valor estratégico.

3. Blockchain
A tecnologia emergente blockchain atua em cadeia, armazenando e distribuindo dados em transações, em especial as de natureza financeira. Tem no fator segurança seu grande diferencial.
Metaforicamente falando, blockchain serve como um livro de registros que grava digitalmente e de forma criptografada qualquer tipo de transação. Visa descentralizar as informações, para que uma série de atores envolvidos, entre corporações e usuários, tenham acesso à tecnologia.
Um setor que tem se valido muito de blockchain é o de criptomoedas. Enquanto os usuários dispõem de tokens para ter acesso aos seus registros e transações, a blockchain age em um segundo plano, conectando todos em uma rede segura.
Como a blockchain impacta os negócios?
Um grande trunfo da blockchain é a democratização do acesso às transações, reduzindo a ação de intermediários. Assim, no segmento financeiro, é uma peça fundamental para a execução do ecossistema DeFi, que se refere ao termo em inglês Decentralized Finance ou apenas Finanças Descentralizadas.
No caso dos bancos, por exemplo, hoje existem recursos que também se valem de blockchain para tornar as transações financeiras mais seguras e descentralizadas.
Mas não é apenas o setor financeiro que faz uso de blockchain. Saúde, logística e agronegócio se valem da segurança proporcionada por essa tecnologia para transacionar dados.

4. Internet das Coisas (IoT)
Seria interessante usar uma assistente virtual para informar a lista de compras com itens que estão faltando na geladeira que, por sua vez, também dispõe de sensores de rastreio. Tudo com base na internet para conectar informações.
Assim, a Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), funciona. A partir de sensores aplicados e softwares conectados a objetos no mundo real, a tecnologia interliga-os com a internet.
São exemplos de IoT sistemas de iluminação automatizados, eletrodomésticos cujo acionamento pode ser feito a partir de um clique, de qualquer lugar, entre outras infinitas possibilidades.
Leia mais: Internet das Coisas: o que é e como transforma a indústria
Como a Internet das Coisas impacta os negócios?
A indústria já observa e se beneficia de algumas vantagens competitivas proporcionadas pela IoT. É o caso do monitoramento de informações, que pode ocorrer de forma automatizada e em tempo real, sem a intermediação humana.
Esse quesito é bastante empregado sobretudo no setor de logística. Outro elemento importante que impacta positivamente os negócios por meio da IoT é a manutenção preditiva.
Assim, equipamentos industriais ou mesmo automóveis que demandem revisões podem ser monitorados regularmente usando esse tipo de tecnologia emergente. A eficiência energética é um terceiro benefício proporcionado pela IoT às empresas.
Por meio de sensores aplicados a equipamentos de monitoramento ambiental, é possível coletar de forma digital e automatizada indicadores como temperatura, emissão de gases poluentes que agridem a camada de ozônio, como o dióxido de carbono, entre outras informações essenciais para setores como o agronegócio.

5. Climate tech e energias renováveis inteligentes
Você consegue imaginar empresas que reduzem sua pegada de carbono em tempo real, ou cidades inteiras abastecidas por energia limpa e monitoradas digitalmente.
Esse é o impacto das climate techs, tecnologias emergentes voltadas à sustentabilidade e à transição energética.
Essas soluções aplicam ciência de dados, sensores e automação para combater as mudanças climáticas, otimizar o uso de recursos e acelerar a descarbonização da economia.
As energias renováveis inteligentes, como solar e eólica de nova geração, evoluem nesse mesmo ritmo, com sistemas capazes de ajustar produção e consumo automaticamente.
Como as climate techs impactam os negócios?
As climate techs já são prioridade em grandes corporações e startups. Com elas, é possível monitorar emissões de gases de efeito estufa, automatizar compensações via créditos de carbono e otimizar processos de eficiência energética.
Empresas do setor industrial, logístico e financeiro estão incorporando métricas de sustentabilidade em seus KPIs, enquanto novas soluções, como baterias inteligentes e plataformas de captura de CO2, se tornam diferenciais competitivos.
Essa tecnologia emergente se torna, assim, instrumento de ESG e vantagem estratégica, impulsionando o crescimento sustentável e o cumprimento de metas globais de descarbonização.

6. Biotecnologia e genômica
Imagine um tratamento médico desenvolvido exclusivamente para o seu DNA, ou plantas geneticamente adaptadas para resistir a secas extremas.
Esses são exemplos da biotecnologia, campo que une biologia, engenharia e tecnologia para criar soluções com impacto direto na saúde, na alimentação e no meio ambiente.
Com os avanços em genômica, tornou-se possível mapear e editar genes com precisão inédita.
Na prática, isso permite produzir medicamentos personalizados, desenvolver vacinas em tempo recorde e criar culturas agrícolas mais resistentes.
Como a biotecnologia impacta os negócios?
A biotecnologia redefine o modo como empresas inovam em saúde, agronegócio e indústria.
Farmacêuticas utilizam IA combinada à genômica para acelerar a descoberta de fármacos. Empresas de alimentos exploram bioprocessos para criar proteínas alternativas, e o setor de cosméticos investe em compostos biotecnológicos mais seguros e naturais.
Além de gerar novos mercados, a biotecnologia contribui para a transição para uma economia de baixo carbono, reduzindo resíduos e o uso de recursos naturais. É uma das áreas mais promissoras para inovação de impacto.

7. Impressão 3D
Outra tecnologia emergente dos últimos anos que tem dado o que falar é a da impressão 3D. Tal inovação ocorre por meio de impressoras que conseguem criar objetos reais tridimensionais usando diferentes matérias-primas, sobretudo o plástico.
Ainda que tenha alcançado sua popularidade recentemente, a impressora 3D foi criada há muitas décadas.
Atribui-se a autoria do invento ao engenheiro norte-americano Chuck Hull que teria, em 1984, lançado a estereolitografia, precursora do que se conhece em termos de impressão tridimensional na atualidade.
Assim, com o auxílio de softwares conectados ao equipamento, programa-se o objeto e a textura desejados a ser impresso.
E de camada em camada ele “ganha vida”. É possível criar de tudo, o que tem atraído a atenção de corporações de diferentes segmentos do mercado.
Como a impressão 3D impacta os negócios?
Uma das principais vantagens obtidas por meio de uma impressora 3D é a de criar protótipos, ou seja, primeiras versões de algo tangível, de forma rápida.
Se antes um protótipo poderia levar semanas para ser desenvolvido, com esse tipo de equipamento ele é feito no mesmo dia. Tudo ocorre em questão de minutos ou horas, dependendo da sua complexidade.
Para além de versões únicas de produtos, também é possível produzir em larga escala. A medida é eficaz para reduzir custos, uma vez que bastam filamentos plásticos e outros materiais empregados na produção, bem como alguns equipamentos para tanto.
Ainda, unifica-se a produção, eliminando intermediários se assim for preciso. Uma terceira vantagem, especialmente à indústria de manufaturados, é a de personalizar produtos com características desejadas.

8. Realidade aumentada, virtual e computação espacial
As soluções de realidade aumentada, realidade virtual e da nova fronteira chamada computação espacial. soluções combinam mundos físico e digital, permitindo criar experiências imersivas e interativas.
Com dispositivos como óculos inteligentes e visores avançados, a computação espacial permite visualizar dados no ambiente real, facilitando o design colaborativo e a tomada de decisão visual.
Como essas tecnologias impactam os negócios?
Empresas de arquitetura, varejo, educação e indústria já utilizam AR e VR para acelerar treinamentos, simular ambientes e melhorar a experiência do cliente.
Na engenharia, equipes de diferentes países podem colaborar em projetos em tempo real; no varejo, consumidores visualizam produtos em seus espaços antes da compra.
A próxima etapa é a integração com IA generativa, que permitirá criar ambientes inteligentes e personalizáveis, unindo produtividade e imersão. Essas tecnologias estão redefinindo o que significa trabalhar, aprender e consumir no mundo digital.

9. Neurotecnologia
Os estudos envolvendo neurotecnologia estão tornando possível o controle de computadores por meio do pensamento, ou até mesmo restaurar movimentos por meio de impulsos cerebrais, ao criar conexões diretas entre o cérebro e dispositivos digitais.
Ela combina sensores neurais, algoritmos de IA e engenharia biomédica para decodificar sinais cerebrais e dispositivos digitais.
Como a neurotecnologia impacta os negócios?
O impacto é muito mais que somente medicina. A neurotecnologia abre novas fronteiras para pesquisa, treinamento e até para o aumento de performance cognitiva.
Em ambientes corporativos, poderá contribuir com estudo de atenção, foco e bem-estar; na indústria, com o controle de maquinários por meio de ondas cerebrais; e na saúde, com reabilitação personalizada de pacientes.
É uma das áreas mais promissoras, e também mais desafiadoras, quando o assunto é ética e privacidade de dados humanos.

10. Computação quântica
Imagine processar em segundos cálculos que levariam dias até mesmo para os supercomputadores atuais.
Esse é o poder da computação quântica, tecnologia emergente que explora os princípios da mecânica quântica para revolucionar a capacidade de processamento de dados.
Diferente dos computadores clássicos, que trabalham com bits (0 ou 1), os sistemas quânticos usam qubits, que podem representar ambos os estados simultaneamente.
Isso permite resolver problemas complexos, como modelagens químicas, simulações moleculares e otimização de cadeias logísticas, de forma exponencialmente mais rápida.
Como a computação quântica impacta os negócios?
Empresas farmacêuticas já utilizam simulações quânticas para acelerar o desenvolvimento de medicamentos. No setor financeiro, a tecnologia auxilia em análises de risco, precificação de ativos e previsão de cenários.
Embora ainda em estágio experimental, a computação quântica promete ser o próximo divisor de águas da inovação, e um dos maiores saltos tecnológicos da história recente.

11. Veículos autônomos
Antes, um automóvel circulando sem a presença de um condutor só era possível em filmes. Mas corporações como a Tesla transpuseram essa possibilidade para a vida real.
IA, associada a sensores incorporados ao automóvel, bem como câmeras posicionadas em várias regiões do carro, são responsáveis por permitir que ele circule sem ter a presença de um motorista.
Ainda que em alguns casos seja opcional, essa medida tornou realidade funções como piloto automático que antes eram apenas vistas em meios de transporte como os aviões.
Assim, embora o motorista esteja presente para operar o automóvel, em determinadas situações, tais como auxílio para estacionar em uma vaga, podem ser feitas com o apoio dessa tecnologia emergente.
Como os veículos autônomos impactam os negócios?
Setores como os de mobilidade e de logística se beneficiam dos veículos autônomos, reduzindo custos operacionais para o transporte não só de mercadorias como de pessoas.
A medida também pode proporcionar maior segurança, uma vez que em determinados contextos o fator humano pode contribuir para a incidência de acidentes.
Apesar disso, a presença humana nesse quesito ainda é essencial, uma vez que já foram reportados casos de acidentes envolvendo veículos autônomos, já que seu sistema é passível de falhas.

12. Edge computing
O termo pode ser entendido como computação de borda. Basicamente, consiste em um tipo de arquitetura de TI.
Uma rede em que os dados são processados e que liga servidores a usuários, ou emissor e receptor das informações, possui limites de ação. Nesse caso, a Edge Computing processa os dados o mais próximo possível da sua fonte.
Dessa forma, data centers virtualizados operam em uma espécie de nuvem híbrida, como se fosse expandida, e agilizando o processamento de dados produzidos ou enviados aos locais físicos utilizados pelos usuários.
É um recurso que visa o processamento em tempo real de dados. Ou seja, corporações que precisam fazer uso ou entregar esse valor agregado aos seus clientes podem se beneficiar de tal tecnologia.
Como a Edge Computing impacta os negócios?
Mobilidade, telecomunicações e manufatura estão entre os segmentos que tiram proveito dessa tecnologia emergente. Com ela, é possível processar dados de forma cada vez mais imediata.
Consequentemente, o operacional funciona com igual agilidade. E, hierarquicamente, a tomada de decisão pode ser mais rápida enquanto se faz uso dessas informações.

Como aplicar tecnologias emergentes na empresa?
As tecnologias emergentes podem ser aplicadas para resolver dores nas empresas.
Passo a passo prático:
- Escolha uma dor relevante, por exemplo: fila no atendimento, atraso em pedidos, retrabalho em propostas.
- Desenhe um teste simples. Defina o que será feito, quem será o responsável e qual melhora você espera ver.
- Defina regras de uso. Quais dados podem ser usados? Quem revisa o resultado? Como proteger a privacidade?
- Rode um piloto curto (4–8 semanas). Com um time pequeno, usando os sistemas que você já tem.
- Meça o essencial.
- dinheiro economizado ou ganho;
- tempo que passou a levar para fazer a mesma tarefa;
- qualidade percebida pelo cliente e pelo time.
- Aprenda e ajuste. Documente o que deu certo, o que deu errado e o que precisa melhorar.
- Escale com segurança. Depois de funcionar, treine as equipes e leve para outras áreas.

Como as tecnologias emergentes podem impactar o mercado de trabalho?
As tecnologias emergentes tiram peso de tarefas repetitivas e abrem espaço para trabalho mais criativo.
- Menos tarefas mecânicas, mais valor humano. Sistemas assumem o “copiar e colar” e a equipe foca em análise, relacionamento e decisões.
- Novas funções surgem. Especialistas que combinam negócios e tecnologia ganham destaque (ex.: quem sabe mapear processos, trabalhar com dados e configurar ferramentas).
- Aprendizado contínuo. Atualizações curtas e frequentes valem mais do que cursos longos e raros.
- Habilidades humanas contam muito. Comunicação clara, colaboração e pensamento crítico ficam ainda mais importantes.
- Cuidado com ética e inclusão. Evite vieses, respeite a privacidade e garanta acessibilidade.

Qual o futuro das tecnologias emergentes?
O próximo ciclo troca o “hype” por resultado visível no dia a dia. As empresas que saem na frente fazem três coisas: escolhem poucos casos de uso com impacto claro, integram tecnologia aos processos e cuidam da segurança desde o início.
O que vem pela frente:
- Do sugerir ao fazer. Sistemas deixam de só recomendar e passam a executar etapas inteiras (com supervisão humana), encurtando filas, prazos e retrabalho.
- Decisões onde os dados nascem. Mais análises acontecem no dispositivo ou na máquina da fábrica, reduzindo tempo de espera e custo.
- Experiências imersivas que ajudam de verdade. Treinar, projetar e dar manutenção com apoio visual em tempo real — menos “demonstração bonita”, mais ganho de produtividade.
- Confiança como padrão. Segurança, transparência, registro do que foi feito e regras claras de uso de IA e dados entram no pacote básico.
- Tecnologia que também economiza recursos. Eficiência energética e métricas de sustentabilidade passam a influenciar escolhas técnicas e investimentos.
O futuro favorece tecnologias emergentes que entregam valor rápido, cabem na rotina e são confiáveis.
No fim, tecnologias emergentes só fazem sentido quando melhoram algo concreto: reduzem custos, aceleram entregas e elevam a experiência de clientes e times.
O caminho é simples: escolher um problema real, testar rápido, medir o resultado e escalar o que funciona, com regras claras de uso e cuidado com dados.
Antes de ir embora, fique com algumas respostas para as perguntas mais frequentes sobre tecnologias emergentes.
O que são tecnologias emergentes?
São inovações ainda em consolidação, mas com alto potencial de transformar processos, produtos e modelos de negócio. O que define não é só a novidade, e sim o impacto e a escala que podem alcançar.
Quais são as tecnologias emergentes?
Entre as mais citadas estão: IA e IA generativa, automação inteligente, blockchain, Internet das Coisas (IoT), climate tech/energias renováveis inteligentes, biotecnologia e genômica, impressão 3D, realidade aumentada/virtual e computação espacial, neurotecnologia, computação quântica, computação de borda (edge) e veículos autônomos. No post você encontra um resumo de cada uma.
Tecnologias emergentes servem para pequenas e médias empresas?
Sim. Pilotos curtos, soluções na nuvem e integrações leves permitem começar com baixo investimento, desde que haja objetivo de negócio e medição de resultados.
Qual o futuro das tecnologias emergentes?
Mais resultado visível: sistemas que também executam, decisões mais próximas da fonte dos dados, experiências imersivas com utilidade e confiança como padrão (segurança, transparência e registro do que foi feito).




